sexta-feira, 20 de julho de 2012

SUGESTÕES CRIATIVAS IV

Mais algumas ideias para pensar brincadeiras, lugares, cantinhos e espaços nas escolas de Educação Infantil.




quinta-feira, 19 de julho de 2012

GRUPO DE DISCUSSÃO PARA SUPERVISORES

Prezadas Supervisoras,


Aqui estão os dados de acesso para participar do grupo de discussão sobre a escrita do Documento dos Princípios das Práticas Cotidianas da Educação Infantil do Município de Esteio.

E-mail do grupo:

Página de acesso ao conteúdo: https://groups.google.com/d/forum/praticasesteio

Qualquer dúvida, escrevam para paulo.fochi@yahoo.com.br

quarta-feira, 4 de julho de 2012

VAMOS FAZER ESTE MOVIMENTO PELAS CRIANÇAS

Convidamos você a contribuir com projeto muito importante para a defesa do Direito de Brincar!

O Comitê sobre os Direitos da Criança está realizando um “Comentário Geral” sobre o Artigo 31 da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças (CDC). 
Muitas crianças não têm a oportunidade de brincar. Elas passam a maior parte do seu tempo trabalhando, estudando ou fazendo tarefas domésticas. Muitas vezes, não há lugares seguros para brincar e nem oportunidades para participar de atividades como música ou teatro. Muitos pais e professores pensam que brincar é só perda de tempo.
O Comentário Geral é um documento que está sendo escrito para ajudar os governantes e outras pessoas a entender melhor como o brincar e as artes são importantes para as crianças!
O Comentário Geral deve ser relevante para a vida das crianças em todo o mundo, vivendo em diferentes culturas e circunstâncias. Por isso, a IPA Brasil está organizando uma consulta com crianças que possam refletir sobre experiências e circunstâncias específicas que impactam no seu acesso aos direitos do Artigo 31. Isto ajudará a tornar o Comentário Geral completo, atual e relevante para os interesses das crianças.

Você também pode participar dessa consulta! 

As crianças de todo o mundo agradecem sua participação. 
Atenciosamente,
Equipe da IPA Brasil e Rede Brincar”.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

Sugestões criativas II

Mais algumas ideias








Sugestões criativas

Aqui, encaminho algumas sugestões criativas para as escolas. Refletindo, especialmente, depois de nossas conversas nos últimos encontros.








Algumas soluções podem ser baratas e criativas, o importante, é garantir que as crianças poderão brincar e se divertir.



sábado, 12 de maio de 2012

Evidence



Curta metragem "Evidence", do diretor estadunidense Godfrey Reggio, revela uma apatia e alienação das crianças frente aos dispositivos televisivos.
O que aparentemente parece ser um olhar calmo e concentrado das crianças, vai revelando-se uma imagem impactante e provocativa.


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Relatório das Práticas Cotidianas para a Educação Infantil


Prezadas Professoras e Professores

Este documento é dirigido ao leitor-professor que trabalha com a formação e a educação de crianças de 0 a 6 anos, com ênfase no 0 a 3 anos. Tem como objetivo central problematizar, inspirar e aperfeiçoar as práticas cotidianas realizadas nos estabelecimentos educacionais de educação infantil. 
Nele procuramos explicitar uma concepção de educação para as crianças pequenas. Quais são as funções específicas de uma escola que atende bebês e crianças bem pequenas? Quais as estratégias consideradas adequadas ao trabalho pedagógico com crianças pequenas? Que possibilidades de conhecimento podem ser propiciadas para as crianças? Quais as relações de aproximação e de diferenciação dos papéis da escola e da família? As características da faixa etária das crianças exigem conceber um outro tipo de estabelecimento educacional e revisar alguns conceitos naturalizados em nossa sociedade sobre escola, infância, conhecimento e currículo.     
As idéias aqui apresentadas emergiram de um processo significativo de consulta e participação de várias instâncias comprometidas com a educação infantil no Brasil, desenvolvido no segundo semestre de 2008. A imensidão de nosso país fez com que a participação não fosse direta, mas representativa. Essa representação ocorreu a partir de uma multiplicidade de fontes que contribuíram para a autoria coletiva deste documento:
• a análise de propostas pedagógicas para a educação infantil de vários municípios brasileiros, principalmente aqueles que atendem a maior parcela de crianças de 0 a 6 anos e 11 meses do nosso país,
isto é, as capitais e as grandes cidades; 
• a análise das respostas dos pesquisadores nacionais ao questionário consulta sobre suas concepções de infância e de educação infantil;
• uma bibliografia anotada das recentes produções acadêmicas brasileiras sobre educação infantil;
• a voz de professores e militantes que há muitos anos atuam em defesa da educação infantil, através da análise tanto das respostas aos questionários enviados ao Movimento Interfóruns de Educação Infantil Brasileiro – MIEIB – quanto da discussão sobre práticas cotidianas na Educação infantil, realizada em encontro nacional ocorrido em Porto Alegre;
• a interlocução com a bibliografia nacional e internacional sobre educação de bebês e crianças bem pequenas que vem sendo divulgada nos últimos anos.
Sabemos que algumas vozes não foram escutadas diretamente:
as das crianças e de suas famílias. Porém, nos artigos, nas dissertações e teses, assim como nas respostas aos questionários, essas vozes puderam se fazer ouvir, na medida em que esses textos acadêmicos
costumam partir da observação de situações cotidianas. Este texto, portanto, é polifônico. 
É complexo redigir um texto assim, pois as posições que cada interlocutor ocupa oportunizam que sua voz ofereça uma perspectiva específica. Nesse processo, por um lado, há muitos confrontos de idéias mas, por outro, há a compreensão de que são eles que dinamizam a conversa, provocam o embate e promovem o movimento de argumentos, disposições necessárias para a explicitação de outros pontos de vista. Talvez, apenas enfrentando as diferentes perspectivas possamos gerar negociações e alcançar algumas concordâncias no plano das concepções sobre educação da infância. 
O resultado da construção desse diálogo - entre Ministério da Educação, universidades, secretarias municipais e estaduais de educação e organizações da sociedade civil - indica um caminho e também pode auxiliar a compreender a complexidade da sociedade brasileira e o imenso desafio político do Estado – sistemas federal, estadual e municipal – tanto para expandir as redes públicas de educação infantil, quanto para garantir políticas educacionais propositivas sustentadas na interlocução entre diferentes atores sociais.
Portanto, o contexto histórico em que vivemos exige que o Ministério da Educação aponte caminhos para atender as inúmeras demandas da sociedade.  A educação infantil recentemente foi integrada ao sistema
educacional brasileiro e ainda precisa construir muitos consensos. Estamos, nesse momento histórico, simultaneamente, enfrentando o desafio de ampliar as políticas para a educação das crianças de zero a seis anos e onze meses, de refletir sobre as diferentes infâncias – indígenas, quilombolas, ribeirinhas, urbanas, do campo, da floresta – de definir as bases curriculares nacionais, de constituir pedagogias específicas para essa etapa da educação básica e de afirmar a importância do trabalho docente ser realizado em creches e pré-escolas por professores com formação específica. 
As pesquisas no campo educacional sobre a pedagogia para a educação de bebês e crianças bem pequenas em ambientes coletivos e formais são recentes no país e quase inexistem publicações que abordem diretamente a questão curricular nesse primeiro nível da educação básica. Geralmente as legislações, os documentos, as propostas pedagógicas e a bibliografia pedagógica privilegiam as crianças maiores e têm em vista a adaptação da educação infantil ao modelo convencional que orienta os sistemas educacionais no país. 
Refletir sobre o modo de realizar a formação de crianças pequenas em espaços públicos de educação coletiva significa repensar quais as concepções a defender em um estabelecimento educacional. Ao mesmo tempo, impõe considerar quais são suas funções, de que maneira pode organizar seus modelos de gestão e sua proposta pedagógica, assim como instiga a se deter em qual será seu currículo, tendo em vista a perspectiva de um longo processo de escolarização. As crianças pequenas solicitam aos educadores uma pedagogia sustentada nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para suas experiências cotidianas e seus processos de aprendizagem no espaço coletivo, diferente de uma intencionalidade pedagógica voltada para resultados individualizados nas diferentes áreas do conhecimento. Para evitar o risco de fazer da educação infantil uma escola “elementar” simplificada, torna-se necessário reunir forças e investir na proposição de outro tipo de estabelecimento educacional. Um estabelecimento que tenha como foco a criança e como opção pedagógica ofertar uma experiência de infância potente, diversificada, qualificada, aprofundada, complexificada, sistematizada, na qual a qualidade seja discutida e socialmente partilhada, ou seja, uma instituição aberta à família e à sociedade.   
Nessa perspectiva, podemos reivindicar três funções indissociáveis para as creches e pré-escolas. Primeiramente uma função social, que consiste em acolher, para educar e cuidar, crianças entre 0 e 6 anos e 11 meses, compartilhando com as famílias o processo de formação e constituição da criança pequena em sua integralidade. Em segundo lugar, a função política de contribuir para que meninos e meninas usufruam de seus direitos sociais e políticos e exerçam seu direito de participação, tendo em vista a sua formação na cidadania. Por fim, a função pedagógica de ser um lugar privilegiado de convivência e ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas entre crianças e adultos. A articulação entre essas três funções promove a garantia de bem-estar às crianças, aos profissionais e às famílias.
A intenção desse documento é apresentar subsídios, reunidos a partir de um processo de consulta nacional, que permitam aos sistemas de ensino e, principalmente, aos profissionais responsáveis pela ação cotidiana com as crianças, não apenas pautarem, mas também interrogarem suas opções na difícil tarefa de elaborar propostas pedagógicas para bebês e crianças pequenas. Nesse sentido, não pode – e nem aspira – dar conta de todas as questões implicadas nesse complexo processo, muito menos abordar conclusivamente aquelas que apresenta. Antes, pretende oferecer um panorama abrangente para a reflexão, ao respeitar a legislação atual que afirma que a elaboração dos currículos é uma competência dos sistemas de ensino, a partir do ideário da gestão democrática presente na legislação brasileira.  Desde a Constituição Federal (1988), ficou afirmado que o currículo dos estabelecimentos educacionais será elaborado a partir da síntese entre as considerações das Diretrizes Curriculares Nacionais, deliberadas pelo Conselho Nacional de Educação, as metas definidas pelo Ministério da Educação e as demandas da realidade de cada escola. Esses documentos garantem a formação comum nacional, isto é, explicitam os princípios que devem constar nos documentos orientadores e afirmam que todas as crianças que frequentam as escolas brasileiras têm o direito de aprender. Seguindo, ainda, o espírito da Constituição Federal (1988), da Lei de Diretrizes e Bases (1996) e das Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (1999) que afirmam a importância do exercício da cidadania e da participação social, os sistemas de ensino e os estabelecimentos escolares têm o direito e o dever de elaborar uma proposta curricular própria, que estabeleça as relações entre o universal, aquilo que deve pautar a educação de todos e que está expresso nas Diretrizes Curriculares Nacionais, e o singular, ou seja o contexto de cada sistema e/ou estabelecimento, contemplando as diversidades e especificidades de cada coletivo.  
Este documento apresenta, a partir da discussão sobre a infância, a família, o Estado e a educação escolar na sociedade contemporânea, uma outra dimensão para a educação e o cuidado das crianças entre 0 e 6 anos e 11 meses que se consolida através de uma escola com e para as crianças.


1 - Este documento foi escrito tendo em vista tanto as professoras de educação infantil que, em sua grande maioria, são mulheres, como também procura ser um convite para que os homens assumam maior compromisso com a educação das crianças pequenas, especialmente nos estabelecimentos escolares.
2 - Tendo em vista que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA considera as pessoas de até 12 anos de idade incompletos como crianças, este documento, voltado para a educação de crianças de 0 a 6 anos utilizará uma nomenclatura diferenciada para destacar as especificidades requeridas pela faixa etária dos 0 a 3 anos. Assim, estamos compreendendo bebês como crianças de 0 a 18 meses; crianças bem
pequenas como crianças entre 19 meses e 3 anos e 11 meses; crianças pequenas como crianças entre 4 anos e 6 anos e 11 meses. Reservamos a denominação de crianças maiores para as crianças entre 7 e 12 anos incompletos.

Acesse o documento completo aqui